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Aqui deixo pedaços de mim. Mulher caótica em estado critico que sobrevive à custa de esforço do impulso que vem ñ sei de onde mas me impulsiona a continuar...
Ñ posso falar do que me incomoda...sinto uma ansiedade imensa! :( , meu coração pula, os braços, as mãos ficam dormentes, latejam...
Preciso abrandar o ritmo, agitação interior. Daqui a pouco soltam-se as lágrimas, sempre desobedientes e alheias ao meu comando. De olhos marejados de lágrimas é difícil de encontrar as teclas, o teclado parece que tem vida própria. Ainda bem que não me pintei. Nunca deixamos de ser filhos, nunca deixamos de ser pais e sobretudo aqueles que um dia tocam nossa alma, estarão sempre presentes em nós.
Sou muito emotiva, e ainda não consegui dominar a minha emoção, ou seja o meu QE é baixo em detrimento do QI. Bloqueia nas situações que é preciso um comportamento de resposta, de pensamento calmo e manter-me com a serenidade necessária perante os reveses da vida.
Minha filha foi viver com o pai, isso leva-me a sentimentos e situações diversas e contraditórias. Fico zangada. Ñ fui eu que escolhi, foi ela. Mas ela tb na situação em que nos encontravamos, ñ tinha grande escolha. Ñ a posso condenar a garota pela opção de vida que fez. O Brasil, vida nova, novas oportunidades, novos amigos, piscina, praia. E a esperança de que vá la ter... Sempre gostei do Brasil, mas agora ñ quero ir viver para lá, mesmo. Ñ sinto que é lá o meu destino. Ñ agora pelo menos.
Eu tenho emprego mais ou menos estável, a vida regulariza-se , vou começar de novo? Ñ seria justo, só porque ela deseja mudar de vida. Eu não quero ir assim para um país onde nada de estável me espera. O desconhecido ñ me está atrair nada!!
Eu amo-a de alma e coração e tenho tantos sentimentos fechados, trancados. Ainda ñ estou pronta NÂO estou pronta para falar disso sem ...sofrer demais.
Faço o possivel para viver e ñ pensar nisso. Nunca deixamos de ser pais.